sábado, junho 04, 2005

Me mudei...

Finalmente encontrei um local que posso chamar de lar. O nosso apê, meu e da Débora, não tem nada de chique, de luxuoso, mas é NOSSO! Saber disso faz-nos tão felizes, calmas, realizadas! A sala, pequena, está imensa porque só tem a TV e o vídeo no chão, e um edredom com almofada pra gente se sentar. Mesmo simples, é aconchegante, é para onde corremos quando o dia está acabando, onde encontramos paz. Ontem estávamos justamente conversando sobre isso. Sobre como é difícil transparecer em palavras a felicidade que é ter nosso cantinho. Quando nos perguntam como estamos, nunca é suficiente dizer que estamos muuuiito bem, muuuuito felizes! Só quem nos viu, no dia-a-dia das dificuldades, quem nos acompanhou sofrer de perto, é quem pode ter alguma noção. Nossos pais, melhores amigos, minha tia Paula, tia Inês...que estiveram sempre ali, quando tudo parecia estar desabando. É tão bom poder voltar pra casa e ter uma amiga-irmã ali, pra dividir as alegrias e as tristezas do dia, os momentos de saudades da família...Deus é fiel mesmo. Ele nos testa, nos faz sofrer para amadurecermos, mas nunca falha...

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Mesmo tendo nosso lar, eu tenho problemas com finais de semana. De segunda a sexta, sou mais forte, firme. Chega sexta à noite, sábado e principalmente domingo, bate uma melancolia, uma saudade de casa, dos amigos... É batata! É porque quem me conhece sabe que adoro sair, reunir amigos, fazer coisas novas. Aí, chega o final de semana, não tenho carro, meus amigos que têm carro estão viajando, e só posso marcar compromisso até umas 20 horas, pra poder voltar pra casa logo, de busão. É osso...E a falta de dinheiro não tem me permitido marcar compromisso nem durante a luz do dia. Este mês é de total controle de despesas. Até pra encher meu bilhete único do ônibus está difícil. Na hora de escolher o almoço, vai pelo mais barato e não pelo mais saboroso. Troco de bombom nem pensar! Quero dinheiro, nem que seja 5, 10 centavos. Já andei até vasculhando fundo de sacola, bolso de calça, pra ver se encontro alguma verdinha ali, perdida...Mas até isso é necessário. A gente dá muito mais valor ao que tem, ao que conquista. Tô louca para assistir ao Episódio 3 e vai ter que esperar...