quinta-feira, maio 12, 2005

A garota de cabelos dourados sente um nó no estômago.
Nada daquilo parece ter mais nexo.
Na verdade, está com aspecto envelhecido e gosto de nódoa.
Fel.
Mas ela não entende de tudo e em algum momento eles ainda se encontram.
Nem que seja por um relance.
Durante os segundos que duram o contato mais próximo.
Ele a segura, a protege do mundo ao redor.
Mas ela não quer mais aquilo.
Tanto ele sente isso que se incomoda e fica numa busca de compreendê-la pelo olhar.
Mas a garotinha de antes não está mais ali.
Agora ela é outra.
É mulher.
Que, ao cruzar a rua, sente o frio da noite e o do seu coração se mesclando.
E lhe dizendo que aquilo que se desenrola é nada mais que resquício do passado.
Um lugar de acolhida, mas também de dor.
Uma realidade negada.
Não correspondente ao que quer para sua vida.

Oi, joaninha. Hoje eu vi você passeando...Foi quando eu estava fazendo uma boa ação em plena Paulista. Eu te percebi ali, paradinha, num contexto em que você me dizia: - não está na hora ainda de eu chegar pra você...Mas sorri porque eu te enxerguei agindo em prol de outras pessoas e entendi que quanto mais eu me doar e amar os outros, descompromissadamente, mais eu vou me sentir completa, sem apressar tua vinda pra mim.

2 Comments:

At 12:21 PM, Blogger Mabel said...

oi, joaninha. que bom que vc apareceu para a loirinha então. ela merece, ela precisa, ela é um coração aberto para serezinhos da sua espécie. fico feliz, muito.

acredite, loirinha. estamos perto. ;o)

 
At 2:44 PM, Blogger Ticiana de Castro said...

Bininha linda, na verdade a joaninha não apareceu pra mim. Ainda não...Mas pra uma pessoa que estava comigo. É como no filme, no nosso filme preferido...A gente arruma tudo pros outros e, no final, esperamos que também possamos ser beneficiados. Isso quando descansarmos no jardim...:O)

 

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