Vai entender as tuas razões?
Ora estremece, quer. Ora se tranca, vira as costas.
Prometi que não.
Mesmo que você fique arranhado, ferido, querendo ganhar espaço.
Não vou te deixar me controlar.
Tenho cabeça antes de tudo, viu?
Mente, memória, consciência, amor próprio.
Nem venha me tentar na madrugada, pelas músicas românticas, pelo frio que bate na espinha e o palpitar acelerado.
É covardia e superficial, longe do que mereço.
Verdade que não quero ninguém perfeito.
Não teria a mínima graça!
Mas eu tô de mala e cuia, meu bem e tuas peculiaridades me deixam completamente ansiosas, impacientes.
É melhor deixar-me em paz para que possa seguir meu caminho.
"Pouco me importa.Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa". Fernando Pessoa.